EXPLICANDO O OCULTISMO NA CCB - PARTE 12

A IPB tomou a decisão de não aceitar mais a conciliação entre a Maçonaria e o Cristianismo. O Supremo concílio da IPB aprovou na sua XXXVI Reunião Ordinária, publicada no jornal oficial da Igreja, “Brasil Presbiteriano” Nº 623, edição de 08/06, redigida nos seguintes termos:


– Afirmar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retro mencionadas, com a fé cristã;
– Determinar a não recepção como membros, à comunhão da Igreja, de pessoas oriundas da maçonaria sem que antes renuncie a confraria;
– Não eleger, nem ordenar ao oficialato de Igreja, aqueles que ainda estão interessados na maçonaria;
– Orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e a sua Igreja, deixarem a maçonaria
– Tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na maçonaria, para que seu desligamento seja feito com esclarecimento do Espírito, mais do que por coerção ou constrangimento.
O CACP entende que a decisão foi demorada e até um tanto flácida, mas producente, pois o Cristianismo e a Maçonaria são incompatíveis como a Luz e as Trevas. Entretanto, essa audaz atitude do Supremo Concílio da IPB ecoou nos porões do Inferno e Phamomed levantou seus representantes para defendê-lo.
Entre os defensores da Maçonaria dentro da IPB está o Presbítero Athos Vieira de Andrade – Grau 33 da Maçonaria em Belo Horizonte – MG. (Nota: temos a informação que o referido presbítero faleceu em Junho de 2010. A entrevista foi feita, provavelmente, no início desse ano. O material havia sido perdido, por isso só agora a reprodução do mesmo.)

Abaixo segue uma entrevista feita pelo CACP a esse mestre maçom que tem convocado um levante para que a Maçonaria continue aceita dentro da IPB. Peço a atenção do leitor para as incoerências que esse apologista da Maçonaria comete em sua entrevista.

As perguntas estão em preto e negrito. As respostas do Presbítero Athos estão em azul. Meus comentários e réplicas estão na sequência.

Athos andradeEntrevista com o Presbítero Athos Vieira de Andrade (Grau 33 na Maçonaria)
01) – O senhor externou no “Manifesto Presbiteriano” que a IPB estaria cometendo um crime de preconceito ao excluir os Maçons da Igreja. Isso não seria uma incoerência, visto que a Maçonaria sempre excluiu mulheres, deficientes e ateus da sua ordem? Por que a IPB não pode concluir e proceder da mesma forma com a Maçonaria?
Athos: O MANIFESTO Presbiteriano não é uma declaração minha. Ele foi objeto de estudo e decisão de quatro grupos de presbiterianos (pastores, presbíteros e membros de Igrejas) que se reuniram, separadamente, em diferentes datas, nas cidades de Sorocaba-SP, Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP e Belo Horizonte-MG. Eu estive presente aos quatro encontros citados e, conseqüentemente, participei e concordei com a sua redação final. Este MANIFESTO está subscrito por 782, sendo 58 pastores que, na sua maioria NÃO SÃO MAÇONS. Portanto, o pensamento expresso no MANIFESTO não é somente meu. O MANIFESTO não diz “que a I.P.B estaria cometendo um crime de preconceito ao excluir os maçons”. O MANIFESTO diz que: “A equivocada resolução do Supremo Concílio fere, contraria e desrespeita, inicialmente, o art. 5º da Constituição”. Diz mais que: “Fere contraria e desrespeita a Constituição da I.P.B…” Diz mais que: “É discricionária e arbitrária, pois segrega os membros da Igreja pertencentes à Maçonaria…”.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: o Maçom Athos gosta de ultrajar a inteligência dos seus interlocutores. Ora, se a atitude da IPB ofende a Constituição, concluímos que a retórica arvorada quer chegar à obviedade de que a igreja cometeu um delito. Mas o fato não é esse, pois a pergunta não foi e não será respondida no decorrer do discurso prolixo e dissimulado que segue. O fato é que o senhor Athos foge da resposta franca. A Maçonaria, dentro dessa mesma cosmovisão é quem sempre discriminou pessoas, pois não aceita todos no rol de membros e ainda exclui: Mulheres, defeituosos físicos e ateus. Isso sim, na minha ótica é preconceito. O Maçom tem a porta da Igreja aberta pra ele, aliás, como qualquer pecador que queira mudar–O problema é que os maçons querem agregar-se a Igreja sem se desagregarem do imbróglio maçom.
Athos: Com estes dois reparos necessários, passo à resposta (sobre a mulher na maçonaria): Entendo que esta pergunta pode ser respondida com as seguintes perguntas que faço ao meu entrevistador. Por que Jesus não convidou nenhuma mulher para compor o colégio apostólico?
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: bem, a reposta aqui pode ser bem complexa, pois poucas religiões do mundo valorizam tanto a mulher como o cristianismo. Mas quanto ao governo da Igreja, isso foi estabelecido por Deus e de fato essa questão não tem nada a ver com a questão em lide–é mais um argumento dissimulado para tirar a atenção do leitor de desviar o foco do problema que tem a Maçonaria por proibir no rol de membros mulheres–a Igreja nunca negou a possibilidade das mulheres fazerem parte do rol de membros de sua agremiação.

Nos evangelhos encontramos muitas mulheres que seguiam Jesus desde a Galiléia, e tornaram-se suas discípulas (Mc 15,41; Lc 8,1-13; Lc 8,43-49). Para Jesus não havia distinção no revelar os seus segredos, ele falava tanto para os homens e mulheres que o seguiam e aceitavam a sua proposta.
Athos: Por que a Igreja Presbiteriana do Brasil não permite a aceso da mulher ao ministério pastoral, ao diaconato e ao presbiterato? Por que a Igreja Batista (da qual o meu entrevistador é membro, segundo me disse por telefone) também não permite mulher no seu colegiado de pastores?
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Parece que o senhor Athos conhece muito pouco da Igreja Batista. A IB tem um dos maiores contingentes de mulheres missionárias que se têm notícias. A Diretoria da Convenção Batista de SP têm várias mulheres em seu corpo administrativo. Isso só mostra a alienação do que se ousa a falar o referido maçom.
Athos: Por que o Exército Brasileiro não aceita deficientes físicos nas suas fileiras?
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: O que isso tem a ver com a nossa temática? Vejam, que o senhor Athos quer mesmo é tirar o foco da questão central. Mas vamos responder. O exército não aceita certos deficientes físicos, não por rechaça-los como pessoas, mas por necessitar de indivíduos com porte físico definido para as atribuições militares. Eu, que nunca tive defeito físico, fui rejeitado pelo exército como soldado na minha juventude, O motivo? Eu era magro demais. Isso não faz das Forças Armadas uma instituição preconceituosa, mas sim criteriosa.
Athos: Por que as Igrejas Evangélicas (notadamente a Presbiteriana, a Batista, a Metodista) não aceitam ateus como seus membros?
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Sr. Athos, isso é fácil de responder – É POR QUE A IGREJA É DE CUNHO RELIGIOSO E COMO TAL FICA IMCOMPATÍVEL COM O ATEÍSMO. Isso não deveria ser problema para os Maçons, pois a Maçonaria não é uma religião – OU É? Outro ponto a salientar é que os ateus podem participar de todos os nossos cultos e não temos nada hermeticamente fechado, inclusive aos ateus que são sempre bem-vindos.
Athos: Evidentemente que essas entidades têm seus motivos que devem ser respeitados. Finalmente, a Maçonaria não é uma entidade de livre acesso e o iniciando a ela tem ingresso se for convidado e não por desejo próprio, porém, se convidado, poderá recusar o convite, evidentemente que este convite está sujeito a pré-requisitos pertinentes aos objetivos da Instituição constantes dos seus regulamentos.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Essa afirmação só prova a obtusidade teológica do senhor Athos. A Bíblia é muito clara ao arvorar que não se deve aceitar paganismo e esoterismo na Igreja, além de instruir que: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo? (II Co 6.14-15)
Athos: Quando nós maçons presbiterianos defendemos o direito do maçom que se converte e aceita o evangelho salvador de Jesus ser recebido na Igreja pela pública profissão de fé, o fazemos por saber que a Bíblia Sagrada e a Constituição da Igreja não contém nenhum dispositivo que impede o maçom de ser presbiteriano.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Isso é uma amostra de que todas as igrejas evangélicas devem se resguardar e inserir no seu estatuto a proibição de adesão de maçons. As denominações devem colocar essa proibição de maneira clara e explicita em seus estatutos internos.

02) – No Livreto “Maçonaria e Religião” é dito que a Maçonaria não é uma religião. Entretanto, Albert Pike no seu livro “Morals and Dogma”, nas páginas 213, 524 e 541 afirma o contrário. Como resolver esse paradoxo? Estaria o renomado Maçon Pike equivocado?
Athos: Se a Maçonaria é ou não é uma religião é matéria de permanente discussão com divergência de opiniões.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Negativo, esse argumento é inaceitável!!! Como discussão??? Se a maçonaria não fosse mesmo uma religião não deveria haver nenhum tipo de discussão – É OU NÃO É… Se há discussão é por que a questão está aberta. Então, se alguém concluir que a Maçonaria é uma religião nenhum maçom deverá contestar. Sem contar que o senhor Athos (Grau 33 Maçonaria) não tem coragem de desmentir categoricamente o maior maçom da História da Maçonaria – Albert Pike declara com todas as letras – A MAÇONARIA É UMA RELIGIÃO. Pior, ele fala que o deus da Maçonaria é Lúcifer.
Athos: Nicola Aslan, um dos mais conceituados maçonólogos que escreveram em língua portuguesa, no seu Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, escreve: “RELIGIÃO – Vários são os conceitos formados para a definição da religião. Segundo uns, é o conjunto das crenças, dos sentimentos e dos atos que religam (de religare) o homem a Deus e que lhe dão a solução dos problemas relativos ao seu destino. Outros fazem derivar esta palavra de religere, adorar com temor e respeito. Por outros, enfim, é o culto prestado a uma divindade, representando uma etapa da civilização humana, e fundado por um “instrutor” (Buda, Zoroastro, Moisés, Platão, Orfeu, Maomé e Cristo), enviado ao mundo para preparar uma nova fase na vida social, moral e intelectual”. O DICIONÁRIO HOUAISS DA LINGUA PORTUGUESA, ao definir a palavra, apresenta nove (9) conceitos que lhe são atribuídos. Conseqüentemente, no seio da Maçonaria é possível também a existência de adeptos de alguns desses conceitos, pois não sendo uma religião, a Maçonaria abriga nos seus templos maçons de várias correntes religiosas, desde que aceitem e crêem na existência de um Deus Criador que na Maçonaria é denominado Grande Arquiteto do Universo (GADU).
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Na definição do Aurélio Século XXI Religião é:
  1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s).
  2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos.
  3. Restr.  Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido.
  4. Reverência às coisas sagradas.
  5. Crença fervorosa; devoção, piedade.
Ou seja, a Maçonaria se enquadra em todas os predicados de religião:
  • – Ela reverência ao GADU – Um ser superior;
  • – Ela tem crença, doutrina e tem seus próprios rituais;
  • – Ensina virtudes e dogmas e presta culto ao GADU;
  • – Os maçons têm a máxima reverência com a sua loja (templo) e com os objetos de seus cultos;
  • – Sua fé, devoções e piedade são adjetivos notórios como ensino das lojas…
Concluímos que a Maçonaria, pela definição de religião, é uma instituição religiosa e não tem por onde fugir dessa constatação.
Athos: O Supremo Conselho do Grau 33 de Minas Gerais, no livro citado nesta pergunta, assim definiu o seu pensamento a respeito: “Este Supremo Conselho sustenta que a Maçonaria nada tem de conflitante ou inconciliável (como sustentam seus críticos) com o Cristianismo ou qualquer outra religião – representada esta pelas confissões existentes no mundo. Ela oficialmente estimula, como se provará, seus membros a seguirem suas religiões e a cultivarem sua espiritualidade. Essa posição está oficial, legitima e claramente documentada na Ordem. Só não vê quem não quer ver. Os críticos da Maçonaria, por outro lado, em momento algum têm levantado e contestado posições maçônicas com base em qualquer documento oficial da Ordem. A Maçonaria sustenta, oficialmente, não ser uma religião”.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Chega a ser ofensivo à defesa de que a Maçonaria não é uma religião, quando arvora que – “A Maçonaria, porém, ensina e conserva em toda sua pureza os princípios fundamentais da velha fé primitiva, que são as bases sobre as quais se apoia toda religião…” Isso só pode ser brincadeira!

03) – Outra questão relevante na problemática da afirmativa de que a Maçonaria não é uma religião é que: “Um maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral… Uma Grande Loja Regular deve exigir que qualquer novo membro preste seu juramento sobre o livro da Lei Sagrada” (Livro Maçonaria e Religião, Ordem de BH/MG, Pg. 13 e 24, Ed. 2005) – Como a Maçonaria não é uma religião, mas obriga seus adeptos a terem um livro de dogmas? Isso não é um absurdo?
Athos: O meu ilustre entrevistador citou o texto pela metade. Deveria fazê-lo por inteiro para que possamos examiná-lo no contexto. Por isso, tomo a liberdade de transcrevê-lo exatamente como foi publicado na página 13 do livreto “Maçonaria e Religião”. Lá está transcrito o seguinte princípio constante na Constituição de Anderson:“Um maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral; e se compreende bem a Arte, nunca será um estúpido ateu nem um libertino irreligioso.”
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Mais uma vez meu entrevistado procura tirar o foco da questão – eu não citei todo o escrito apenas para ser sucinto e o texto todo na verdade apenas corrobora com a minha argumentação e não o contrário.
Athos: Nota – As Constituições de Anderson, documento respeitado pela Maçonaria Universal, foram escritas pelo pastor presbiteriano Rev. JAMES ANDERSON, por solicitação do Grão Mestre George Payne. Nesta redação teve a colaboração do presbiteriano J. Theophile Dèsaguiliers, filho de outro pastor presbiteriano Rev. John Dèsaguiliers.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Só uma correção, Dèsaguiliers era huguenote e não presbiteriano.
Athos: Na mesma pergunta, mais uma vez, o meu entrevistador cita outro texto pela metade. Ei-lo por inteiro, na pág. 24: “Uma Grande Loja Regular deve exigir que qualquer novo membro preste seu juramento [juramento] sobre o Livro da Lei Sagrada, correspondente à sua crença, de modo que a consciência de todos os novos iniciados esteja ligada à revelação emanada do Altíssimo”.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: O meu entrevistado insiste em ofender a inteligência mais mediana – Meu Deus! Pra que então jurar sobre tal livro? Pra que então professar a Fé no GADU? Aliás, o próprio livro de Albert Pake tem o nome de “Morais e Dogmas”, ou seja, isso é cobrado e ensinado sim – nos EUA até pouco tempo atrás todo maçom recebia uma cópia de tal livro e por ele se regia.
Athos: Na Maçonaria ocidental e, mui especialmente, na Maçonaria Brasileira, o Livro da Lei Sagrada é a Bíblia.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Aqui no Brasil é a Bíblia, na Arábia seria o Alcorão e assim sucessivamente – Isso prova que a Maçonaria, além de religiosa e sincrética, é completamente fora dos parâmetros cristãos.

04) – Outra problemática – Como pode a Maçonaria arvorar servir o mesmo Deus do Cristianismo se GADU pode ser qualquer deus? Agora, se GADU é obrigatoriamente o Deus do cristianismo, tornou-se a Maçonaria em uma religião, não concorda?
Athos: Preliminarmente, vejo necessidade de fazer um reparo, pois, no meu entendimento, o entrevistador comete lamentável equivoco ao afirmar que o GADU (Grande Arquiteto do Universo) pode ser qualquer deus (… e ainda com letra minúscula).
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Não cometi equivoco algum… Fiz e escrevi de propósito para provocar a discussão – além do que GADU pra mim não significa nada e não é divino, pode ser no máximo outro deus ou um deus pagão.
Athos: Não sendo uma religião, a Maçonaria não tem como objeto principal servir a Deus e, muito menos, prestar culto a Deus. Aliás, na Maçonaria não se presta culto a nenhuma divindade, pois nela congregam-se conjuntamente, no mesmo templo, todo e qualquer filiado que tenha sua crença firmada no DEUS CRIADOR ali denominado Grande Arquiteto do Universo (GADU). A inexistência na Maçonaria de um culto que a criatura presta ao seu criador é a prova provada de que a Maçonaria não é uma Religião. O Grande Arquiteto do Universo aquem o maçom presta culto na sua Igreja, na sua casa ou em qualquer outro lugar é aquele compreendido por Abraão, na palavra do autor da Carta aos Hebreus que escreveu: “Pela fé (Abraão) peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas como Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual DEUS É O ARQUITETO E EDIFICADOR (Hebreus, 11:9-10.)”
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Sinceramente isso deve ser uma charada! Como a Maçonaria não é uma religião, mas obriga a todos crerem em um GADU, um ser supremo?
Então, o que a Maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita os deuses das religiões, mas muda o deus de cada religião numa forma única: GADU.
Meu entrevistado faz imensa confusão de conceitos. Primeiro diz que não se interfere nos princípios religiosos de cada seguidor; depois ensina o único nome pelo qual se deve chamar Deus, exigindo então uma crença em um “Ser Supremo”. É difícil entender quem é essa divindade designada por GADU; porém, pra mim está claro que não é o Deus da Bíblia. O leitor de Albert Pike sobre Deus, de alto grau na Maçonaria, reconhece que o deus da Maçonaria não é o Deus do cristianismo. É só conferir na Wikipédia em Inglês o termo JABULON.

05) – Como sendo o senhor um cristão confessou estar em trevas ao agregar-se a Maçonaria? (cf. (Livro Aprendiz Maçon, Grande Loja de SP, Sexta Edição, 1992 – PG. 44, 45 e 57) – Ou teria negado a Luz da Vida, Jesus Cristo, para aceitar a Luz da Maçonaria?
Athos: Os inimigos da Maçonaria insistem na confusão que fazem, intencionalmente, entre o significado da palavra LUZ encontrada na Bíblia e a palavra LUZ existente na simbologia maçônica. Na Bíblia a palavra LUZ tem um alto significado espiritual, além de outros significados. Vejamos: O evangelista João escreveu: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a LUZ do mundo. (João 8:12)”. Na sua 1ª carta, João escreve: “Deus é LUZ, e não há nele treva nenhuma. (1ª carta de João 1:5)”. No evangelho de Mateus, Jesus, referindo-se aos discípulos, disse: “Vós sois a LUZ do mundo. (Mateus 5:14)” (Lucas 11:35) (Atos 13:47). Pergunto: A palavra LUZ, nestes trechos bíblicos, tem o mesmo significado? Certamente que não, pois o discípulo não pode ser a mesma LUZ que Cristo representa, mas simplesmente um reflexo da LUZ de CRISTO.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Estou chegando a uma conclusão contraproducente sobre meu entrevistado diante do que é factual.
Vejamos algumas questões:
  1. A) Quem ler o livro “Aprendiz Maçom”, Sexta Edição de 1992 da Loja Maçônica do Estado de São Paulo (Cf. pg 57) perceberá que é dado claramente à palavra Luz uma terminologia divina ao escrevê-la com L maiúsculo;
  2. B) Se essa luz representa o conhecimento cultural ou a ciência (tecnologia e saber) então estaríamos diante de uma incoerência obtusa por parte da Maçonaria; 1) – Pois, os maçons estariam obliquando a sabedoria por ocultá-la das pessoas e deveriam agir como difusores dessa sabedoria e não retentores; 2) – Não haveria motivos para ritualizar de maneira religiosa o secular e, caso assim fosse, o segredo da Maçonaria não seria segredo, mas algo que hoje todos já sabem.
Athos: Por outro lado, a LUZ que significa DEUS e a LUZ que significa JESUS são inigualáveis, insubstituíveis, são LUZES absolutas.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Pela primeira vez concordo plenamente com o presbítero Athos – REALMENTE A LUZ DA MAÇONARIA NÃO É A MESMA DO CRISTIANISMO.
Athos: NICOLA ASLAN, no seu Grande Dicionário já citado nesta entrevista, define muito bem a palavra quando escreve: “LUZ – Em Maçonaria, a palavra LUZ tem o significado de verdade, conhecimento, ciência, saber, instrução e prática de todas as virtudes.”
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: que virtude maior teria a Maçonaria que não se aprende no cristianismo? Para que um cristão precisa de “virtudes” fora da sua fé? Pior, virtudes vindas das religiões de mistério do Egito Antigo: “Por aqui se vê que o velho Egito, a Pátria dos Antigos Mistérios, procurados, recebidos e transmitidos por numerosos sábios e iniciados… da Maçonaria” – que cristão precisa dos segredos esotéricos e da Luz do Egito Antigo? (Cf. Pequena História da Maçonaria, Biblioteca Maçônica, Tradução Gervásio de Figueiredo, Ed. Pensamento, Pg. 9) – É POR ESSA LUZ QUE OS MAÇONS TROCAM A LUZ DE CRISTO – INCOERÊNCIA TOTAL!
Athos: O maçom, na busca do conhecimento, a cada dia aprende uma nova lição e, sempre que a aprende, reconhece que nada sabe. Neste sentido, o maçom está sempre caminhando das trevas para a luz.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Não é o ensino bíblico, pois a Bíblia diz: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” – COM CERTEZA O VERDADEIRO CRISTÃO NÃO ESTÁ EM TREVAS, MAS PERMANECE NA LUZ DE DEUS.

06) – Mais uma questão sobre o juramento. A Bíblia condena tal ato em: Lv 5.4; Mt 5.34-37; II Co 6.14-17 – Como jurar então pela Maçonaria?
Athos: O meu entrevistador está equivocado. A Bíblia não condena o juramento. Ao contrário, o verbo JURAR e o substantivo JURAMENTO, na edição Revista e Atualizada no Brasil, tradução de João Ferreira de Almeida, aparecem cerca de 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) vezes. O texto citado (Mateus 5:34-37) está assim redigido:“Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus, nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, Sim; Não, Não. O que disto passar vem do maligno”.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: O Dr. Russell Shedd comenta o texto em questão: “O juramento era permitido no VT, mas Jesus querendo que toda palavra seja pura e inabalável (vrs. 37), proíbe o juramento”.
Ainda comenta Dr. Champlin: “O homem honesto, aprovado por Deus e que vive no espírito da lei, jamais teria a necessidade de jurar, bastando o simples sim ou não”.
Por isso que o Presbítero Atho não citou nenhum exemplo no NT para corroborar com a idéia de juramento, pois tal prática acabou sendo incomum ao pragmatismo cristão.
Mas a questão não é essa: Jurar ou não jurar, pois A PROBLEMÁTICA É COMO JURAR POR TAL COISA – em qual exemplo de juramento na Bíblia encontramos alguém jurando:
  1. A) Por alguma coisa escusa ou esotérica?
  2. B) Por um segredo que a iniciado ainda não conhece?
  3. C) Por mistérios do Egito Antigo?
O fato é que o juramento da Maçonaria é totalmente fora dos padrões cristão.
Athos: Em Mateus 5:34-37, Jesus não condena o juramento, condena sim JURAR PELO CÉU, PELA TERRA, POR JERUSALÉM ou PELA CABEÇA daquele que jura.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Não, a exegese feita pelo presbítero Athos não corrobora com o contexto, pois Jesus está textualmente proibindo o juramento… O fato é que não encontraremos mais dessa prática no NT.
Athos: Em Malaquias 3:5, a Bíblia não condena o juramento e sim os que JURARAM FALSAMENTE.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Claro que faz… Minha indagação é sobre a mistura que a Maçonaria faz com as trevas do paganismo e dentro dessa conjuntura perguntamos: Como alguém pode jurar por isso? Mas em mais uma circunstância, o Sr. Athos foge de explicitar a resposta.

07) – É um profano, um homem secularizado? Esaú era profano.   Veja o que diz a Bíblia sobre um profano em Hb 12.16 – “e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura”.
Athos: Na língua portuguesa a palavra PROFANO tem vários significados, mas não pode e não deve ser confundida com a palavra PROFANADOR, ainda que, por vezes, é empregada neste sentido.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: é triste ver uma pessoa sapiente agir de maneira tão obtusa e alienada do bom-senso. Meu entrevistado, pra fugir da evidência semântica e de definição da palavra “profano” procura criar um neologismo sobre uma palavra definida de maneira categórica na língua portuguesa. Como diria o Jornalista B. Casoy: “Isso é uma vergonha”. O Aurélio deixa claro o que significa PROFANO:
[Do lat. profanu.]
Adj.
  1. Não pertencente à religião.
  2. Contrário ao respeito devido a coisas sagradas.
  3. Não sagrado.
  4. Secular, leigo.
  5. Fig. Estranho ou alheio a idéias ou conhecimentos sobre determinados assuntos.
  6. Pessoa ou coisa profana.
Qualquer outra definição é parola pueril! O próprio entrevistado corrobora comigo ao afirmar que: a palavra PROFANO inserida no texto de Hebreus 12.16 citado pelo entrevistador, o abalizado e respeitado interprete da Bíblia R.N. CHAMPLIN, Ph. D. em sua obra “ O Novo Testamento Interpretado”, no vol. V, paginas 648 e 649, esclarece: “…profano… No grego é “bebelos”, palavra essa que, em sentido não-moral, era utilizada para indicar “algo acessível a qualquer um”, sendo mais ou menos compreendida como nossa moderna palavra “VULGAR”.
Não consigo entender por que tantas citações sobre o termo “profano”. Afinal de contas, tantos os outros dicionários como o Dr. Champlin só corroboram contra a Maçonaria na sua autodefinição da palavra. Meu entrevistado termina arvorando que – “no sentido gramatical pode ser um homem secularizado, porém no contexto maçônico é mais que isto: é a pessoa que não foi iniciada na Maçonaria”… A Maçonaria não pode criar esse neologismo sobre uma palavra já existente. Um cristão nunca poderia se definir um profano!

08) – No site da Enciclopédia Wikipédia em inglês diz que o GADU da Maçonaria é na verdade JABULON (uma mistura de Jeová, Baal e On ou Osiris). Como explicar isso? E se é mentira, por que a Maçonaria não muda o registrado na Enciclopédia mundial, visto poderem assim proceder?
Athos: Mais uma vez, o meu entrevistador faz referência a um texto que não transcreve; conseqüentemente não me é possível analisá-lo. Apesar disso, admitindo a procedência da pergunta, devo dizer que os enciclopedistas têm liberdade para externar o seu pensamento a respeito de qualquer assunto, mesmo sabendo que podem ser contestados, todavia, se a Maçonaria se dispuser contestar todas as estultícias que dizem a seu respeito, ela provavelmente não teria tempo suficiente para corrigir, repetitivamente, erros e equívocos que já foram e continuam sendo escritos e publicados para dizer enganosamente o que ela não é.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Meu entrevistado, devido sua existencialidade avançada em idade, com certeza não deve conhecer ou saber o que é a Enciclopédia Mundial – até entendo! (ele tinha, na época, quase 80 anos de idade) Mas o fato é que tal explicitação pública na internet, em um órgão público de informação, denuncia bem a fé estereotipada e esotérica dessa instituição contraria a verdadeira fé cristã. Volto a reiterar, a Maçonaria pode quando quiser ratificar o descrito pela Wikipédia, o fato de não o fazer faz da informação ali descrita um documento aceito.
Athos: Essa insinuada mistura de Jeová, Baal e On ou Osíris nos termos da pergunta é uma fantasia inventada pelos inimigos da Maçonaria.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Quem diria! A Wikipédia inimiga da Maçonaria! E sou eu que sou o criador de teorias conspiratórias? Fazer o quê?

09) – O senhor registrou em seu livreto “Maçonaria e Religião” que na Ordem Maçônica não se entra em questão soteriológica. Então por que a ordem classifica Jesus de salvador dos homens? (Cf. página 16)
Athos: Ao fazer esta pergunta, o meu entrevistador não publica, na íntegra, a resposta que o Supremo Conselho do Grau 33 deu a pergunta feita pelo pastor presbiteriano Rev. Paulo Delage, nomeado pela Comissão Executiva do Supremo Concílio para relatar matéria referente a Questão Maçônica na Igreja.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Meu entrevistado adotou a tática de ser prolixo e redundante para cansar o leitor. Foi solicitado a ele que fosse sucinto nas respostas, mas como não as tem de maneira pragmática, procura cansar o leitor com repetidas ladainhas.
Athos: No linguajar corrente entre maçons em loja, a pessoa de Cristo tem sido consagrada e muitas vezes citada como o “Mestre dos Mestres”, um líder por excelência, um paradigma da construção, embora nenhuma menção a respeito da pessoa de Cristo seja feita nos rituais do simbolismo da maçonaria. O Evangelho de Cristo é referência, paradigma moral e ético constante explicitamente ou implicitamente nos ensinos da maçonaria. Ele surge em muitos dos ensinos registrados nos Rituais. Verifica-se, claramente, que a Ordem Maçônica NÃO CLASSIFICA JESUS DE SALVADOR DOS HOMENS.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Então, se a Maçonaria não vê Jesus como salvador, peca ao classificá-lo apenas como um mestre iluminado, pois a Bíblia deixa explicitado o quanto Jesus é o Salvador da humanidade (João 3.16).
Athos: “A Maçonaria não é uma religião. Assim, não apresenta nenhuma definição sobre a pessoa de Jesus”
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Engraçado!!! A Maçonaria usa a pessoa de Cristo apenas como mais um mestre com alguns ensinos. De quais mais ensinos precisaria o cristão para ser dar bem na vida e ser feliz? Os ensinos de Cristo não são suficientes? E o ensino principal de Jesus que é o de aceitá-lo como Salvador? A maçonaria patina no atoleiro da sua cegueira e de lá não sai nunca!

10) No livro “Pequena História da Maçonaria”, da Biblioteca Maçônica, 30º edição é dito que o berço da maçonaria é a religião de mistério do Egito Antigo (cf. página 9). Como historiador, eu lhe garanto que a religião Egípcia era totalmente esotérica e, nos moldes cristãos, diabólica – então, como aceitar isso sendo o senhor um cristão?
Athos: NICOLA ASLAN, na sua acatada obra “GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA”, faz este interessante registro: “A. Mellor (La F.M. à heure du choix) cita Charles Bernardin, o historiador do G.O. de França que teve a curiosidade de anotar todas as opiniões sobre a origem da Maçonaria que pôde encontrar. Publicando o resultado em suas “NOTAS” para servir à História da Maçonaria em Nancy, editadas em 1909, escreveu ele: Nas 206 obras que compulsei, indicando o berço da Maçonaria, encontrei 39 opiniões diferentes seguintes…” Ao enumerar alguns dos autores e suas opiniões, aquele escritor francês diz que 28 autores atribuem as origens da Maçonaria aos maçons construtores do “período gótico”; 18, ao Egito; 11, à Inglaterra; 12, aos Templários; 10, aos primeiros cristãos; 9, à antiga Roma; 6, à Escócia; 6, aos Judeus (sem outra designação); 5, aos Jesuítas; 3, aos pedreiros que construíram o Templo de Salomão; e muitos perderam-se na noite dos tempos, e assim por diante… Como se vê, as “origens da Maçonaria “é” tema deveras fascinante e polêmico.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Muito interessante! O meu entrevistado tem uma maçonaria só dele! Uma maçonaria idealizada por ele. Mas foge das evidências dos fatos registrados pelos próprios historiadores maçons. Como frequentar uma ordem que tantos biógrafos a coloca como esotérica e mística? Como freqüentar uma ordem de origem tão duvidosa? É uma pena que um presbítero de uma igreja faça um papel tão esdrúxulo!
Athos: Conclusão: Reafirmo com todas as letras que sou cristão e, dentro do pensamento cristão, sou presbiteriano por convicção e não por opção. Não desejo e não pretendo deixar a Igreja Presbiteriana, ainda que meu nome seja excluído do seu rol de membros pelo fato de ser maçom, pois não vejo nenhuma incompatibilidade entre a Maçonaria e a fé cristã evangélica.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: bem diz a Bíblia que o pecado cega (I Jo 2.11) – é assim que vejo esse mestre maçom – um cego em brumas negras. E pior, um cego que quer ficar incrustado dentro da Igreja profanando o Templo do Senhor!
Athos: Em 1943 professei minha fé cristã, publicamente, com 14 anos de idade, portanto milito na Igreja Presbiteriana há 64 anos e me filiei à Maçonaria há 56 anos, em 1952 e não vejo nenhum motivo para deixá-la. Com muito respeito, continuarei afirmando que a Igreja Presbiteriana do Brasil cometerá lamentável equivoco se aprovar definitivamente a resolução que excluí o maçom que aceita Jesus como seu Salvador de ser recebido como seu membro pela pública profissão de fé.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: Quer dizer que os supostos crentes maçons preferem perder a comunhão da Igreja a parar de frequentar uma ordem. Ainda que essa ordem fosse apenas de caráter filantrópico, o Presb. Athos deveria ser submisso aos seus pastores (Hb 13.17) e sair de tal ordem, mas não, prefere a Maçonaria a comunhão da Igreja. E olha que a Maçonaria não é nem religião – imagina se fosse!
Athos: Se essa absurda resolução estivesse em vigência no dia 27 de novembro de 1894, o Rev. Álvaro Reis (maçom) não poderia ter recebido por profissão de fé o cidadão maçom Miguel Rizzo com toda sua família. Naquela data, seu filho menor Miguel tinha 4 anos de idade e a Igreja Presbiteriana do Brasil, provavelmente, não contaria, no seu ministério, algumas décadas depois, com o trabalho de um dos mais ilustres, brilhantes, competentes e dedicados pastores que têm seus nomes inseridos, com justiça, entre os maiores pregadores e escritores presbiterianos brasileiros de todos os tempos. Seu nome: MIGUEL RIZZO JUNIOR.
COMENTÁRIOS DO PR. J FLÁVIO: É sempre assim, quando se dá lado para o diabo, ele volta para cobrar pelos seus préstimos. A IPB errou ao aceitar essa imundícia em seu seio e hoje sofre esse acossamento maligno. Bem disse Jesus: “porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim” (João 14.30).

Conclusão

Esperamos que a IPB continue firme na sua convicção contra a maçonaria e prossiga com o aprimoramento da decisão do concílio de 2006. Entendemos que, apesar de um avanço, a atuação do concílio ainda é muito tolerante com a prática maçônica dentro da Igreja. Em nome do “amor”, reverendos e crentes maçons, transitam nas fileiras da denominação, quando a exclusão deveria ser o caminho para a manutenção da pureza da Igreja.
O CACP está do lado da Igreja e lutará até o fim contra os embustes do maligno!
NOTA: quem quiser ler o livreto escrito pelo Maçom Athos de Andrade – clique aqui e baixe
Nota 2: Sabe o engraçado, senhores e senhoras, mesmo o presbítero AThos de Andrade defendendo publicamente a maçonaria e distribuído milhares de livretos contra a decisão do supremo concílio, a IPB homenageia o tal presbítero com um culto de gratidão – muito estranho tal atitude! Clique aqui e leia o artigo que cita a homenagem ao presbítero maçom. (Detalhe: Quem publicou o artigo foi a famosa revista Ultimato)

Comentários